“A arte suprema é o negócio.” Andy Warhol
É com esta frase do pai da pop art, que inicio este post. Sou fã deste movimento e mais ainda do que ele representou no século passado. Então vamos voltar um pouco no tempo para entender como ele surgiu.
Nos anos 60, um grupo de artistas intitulado de Grupo Independente defendia uma arte que se comunicasse diretamente com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cercava a cultura de massas e a vida cotidiana. Eles defendiam a idéia de que não havia mais separação entre arte e vida.
A pop art surgiu como uma crítica à sociedade consumista. Para isto os artistas produziam arte com o único intuito de vendê-las. Eles utilizavam tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande. Sua iconografia era a televisão, a fotografia, os quadrinhos, o cinema e a publicidade. Entre os principais artistas da pop art destacam-se Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg, David Hockey, Richard Hamilton e Jasper Johns.
O fato é que mais de 40 anos depois esse movimento ainda está vivo em peças de moda e decoração. Os quadrinhos, os rostos de celebridades estampados em camisas, xícaras, além da proposta de montar um ambiente em casa inspirado nas cores quentes da pop art.
O Grupo Independente não criava teorias com bases filosóficas, nem fazia movimentos para mudar o pensamento das pessoas de forma a convencê-las a não comprar algo. Eles criavam produtos que tinham certeza que o público consumiria, o que tem se comprovado até os dias de hoje.
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