Em 1911, a revista Motion Picture World pedia aos produtores para colocarem na tela o nome dos principais intérpretes. Nessa época, os atores cuidavam da própria roupa com que atuavam, ajudavam a construir os cenários, eram pau para toda obra. O primeiro ator que fez reconhecer sua condição negando-se a exercer outras tarefas, exigindo inclusive que seu nome fosse incluído nos créditos, foi Maurice Costello. (CALIL, 1996)
É difícil imaginar o cinema sem todo o glamour que envolve os atores dos filmes, mas acredite, nem sempre foi assim. Antes do ano de 1911 o culto aos atores dos filmes era praticamente inexistente. Os atores eram vistos como pessoas simples, que representavam um personagem dentro da história. Os nomes também não eram divulgados nos filmes. O que fez com que isso mudasse foi uma revista lançada em 1911, a Motion Picture World. Por meio da publicidade, revistas especializadas, colunas de fofocas em jornais, escândalos inventados, ou não, criavam-se estrelas da noite para o dia. Com a evolução dos meios de comunicação e a transmissão rápida de informações o culto aos atores, só foi aumentando, hoje contando com um forte aliado: a internet.
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